
Doce distancia, esta que nos une
Que atiça a fornalha que me aquce o sangue
Como naquela tarde de vento escuro
Em que o sol brilhou em raios fulgurantes.
Doce distancia, esta que nos junta
Neste beijo Longuiquo e insaciavel
Em que nossos labios nao se tocam
E no qual nossos peitos de forma cruel se fundem
Maldito sejas, vento gélido
Que cortas a alma do meu amor
E me fazes sangrar de forma vil
Bem que queria aquecer teu corpo, meu amor
Mas a distancia so me permite aquecer-te o peito
Esse peito onde sonho plantar meu cravo de paixão e liberdade
Que espero fortificar enquanto o rego com ternura e suor
Bendito sejas, vento polar
Que me preenches e me dás resistencia
Que me libertas e ao mesmo tempo acorrentas....